Billy Corgan é um homem de contradições. Recentemente, o líder (e único membro fundador atuante) dos Smashing Pumpkins foi até um pouco rude com a imprensa brasileira, ao afirmar que o “nosso público não merecia ouvir os hits da banda”, se referindo à performance que o grupo de Chicago estava prestes a fazer na edição do ano passado do festival Terra. Isso passou.
Se o único dos sobreviventes da velha guarda dos Abóboras pensa assim, e mais: se recusa a contemplar os fãs com os sucessos vindos de Siamese Dream e Mellon Collie and The Infinite Sadness, o mesmo não pensa sua gravadora que está prestes a reeditar os álbuns de catálogo do grupo. E em concordância com o próprio Corgan e seus antigos parceiros, que devem lucrar bem com esses discos repaginados lançados entre 1991-2000.
O anúncio feito pela EMI hoje tem como alvo distribuir a discografia da seguinte forma:
Primeira leva escalada com Gish, Siamese Dream e a coletânea Pisces Iscariot. Os três discos programados para chegar às lojas no decorrer deste ano.
Já a linha final do relançamento, marcada para 2013, inclui os dois últimos da formação clássica da banda: Machina / The Machines of God e Machina II: The Friends & Enemies of Modern Music.
Todos os discos mencionados acima conterão faixas-bônus e outros brindes. Além do “pacote contraditório”, vale lembrar que o Smashing Pumpkins continua produzindo as faixas individuais de seu álbum previsto para ter 44 músicas Teargarden by Kaleidyscope.
***
0 comentários:
Postar um comentário