quarta-feira, setembro 21, 2011

R.E.M: o fim do grupo que a gente gostava

“This one goes out to the one I Love”


 
O sentimento é de luto, mas não deixa de ser egoísta.

O R.E.M. anunciou agora há pouco que irá encerrar suas atividades como grupo, após 31 anos de estrada. Mais de três décadas de serviço prestado ao rock

Era, sem dúvida, uma das bandas mais significativas, melódicas e profundas entre as milhares que já apareceram. Mudou minha perspectiva musical e ajudou a entender o que acontecia no mundo no início dos anos 90.

No site oficial, a justificativa apresentada pelo grupo de Athens, Geórgia, foi que o “o tempo certo de terminar chegou”. O líder e vocalista Michael Stipe declarou, usando sua típica e rica cultura que “é preciso saber a hora exata de chegar e sair de uma festa”.

Já o baixista Mike Mills preferiu usar como explicação o questionamento feito pelo grupo após lançar o mais recente disco Collapse Into Now. “Olhamos pra trás, após essas três décadas de música, e perguntamos: o que fazer agora?”.

O guitarrista Peter Buck preferiu ser nostálgico, relembrando os shows que fizeram quando tinham apenas 19 anos, e queriam mudar o mundo. Buck frisou: “O importante é que nós estamos partindo como grandes amigos”.
Fato é que o sentimento de quem ama a música não poderia deixar de ser infinitamente amargo. Em um momento que os amigos do Pearl Jam celebram 20 anos em disco, o R.E.M diz adeus para o estúdio e palcos da vida.

Vão deixar saudade.

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