domingo, maio 15, 2011

As inúmeras encarnações de Bob Dylan - Parte I




No próximo dia 24, um dos mais significativos nomes da cultura pop vai completar - olha só - sete décadas de existência, sendo mais de cinco delas devotadas à música.

Ele é Bob Dylan. Robert Allen Zimmerman, de batismo.
Nessa roda viva que tem sido sua carreira, Bob já participou (s sofreu) diversas reviravoltas.

A primeira delas, eclodiu no bairro de Greenwich Village, em Nova York, entre 1962-63, como um trovador das músicas de protesto contra as ações militares de seu próprio país.
"Blowin' In The Wind', "The Times They Are-a-Changin", "Masters Of War" - só pra citar o trio, oriundo de seus primeiros projetos impactantes: The Freewheelin' e The Times They Are-a-Changin.

Fez amizades fortes entre os beatniks, prinicipalmente com o poeta Allen Ginsberg. Logo foi taxado como "Vermelho", "braço da esquerda", e o que mais pode ser relacionado ao antiamericanismo.







Em 1965, inspirado pelos Beatles, decidiu pegar a guitarra elétrica. Causou. Foi chamado de traidor, ao terminar o set acústico no festival de Newport, e ligar sua guitarra na tomada. "Maggie's Farm" deu a ele o rótulo de Judas. Traidor do movimento folk, Esta foi sua primeira "morte" no pop.

Estava feito. Seus próximos discos seriam blockbusters e considerados revolucionários; Bringing It All Back HomeHighway 61 Revisited e o primeiro LP duplo com a marca do rock: Blonde On Blonde. Estamos em 66, e prontos para mais um giro do destino. Uma queda de motocicleta e um silêncio prolongado de Dylan, levou a todos pensar que ele havia desaparecido para sempre. Onde estaria o autor da revolucionária "Like A Rolling Stone" - um poema épico de 11 páginas transformado em canção? 




Enquanto as outras partes deste post não chegam, que tal enviar pra mim por email sua opinião sobre Bob Dylan? Aproveite, e manda no cldirani@gmail.com suas três faixas favoritas! Aguardo...

---- Continua no próximo post!

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