Entre todas as controvérsias do Rock In Rio 2011, na minha singela visão, a maior delas foi ver Joss Stone entrar no palco Sunset, na última quinta-feira, às 5h45pm em ponto. Nada contra o palco, mas tudo contra o rebaixamento dessa artista fantástica para fora do Palco Mundo (no ano passado, Joss foi uma das estrelas do SWU).
Se me pedissem para citar a parte mais negativa deste festival até o momento, eu diria que o item escolhido seria o de ter encarado Claudia Milk - ou melhor Leitte - como uma das atrações principais da primeira noite. Ninguém entendeu nada, então, quando esta inglesa maravilhosa começou a cantar "You Had Me" em uma posição secundária, se compararmos a que teve Leitte.
Falo sobre uma das melhores performances até agora. Stone estava mais do que nimada, cheia de alma, simpática, com uma mistura de músicas mais antigas com as de seu novíssimo LP1, produzido por Dave Stewart (ex-Eurythmics).
No meio dessas canções, Stone conversava com o público, como se estivesse me Londres. O público, atento, respondeu bem. A parada para tomar o chá foi impagável. Seus vocais e agilidade no lidar com a galera foram impagáveis. Destaque para o gogó (lindo, lindo, lindo) em "Landlord" e "Boat Yard".
Por que, hein, clã Medina?
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"Overjoyed"
A noite número 4 foi encerrada em grande estilo. Stevie Wonder. Muito chique, falando português, cantando duas músicas brasileiras, inclusive. Aliás, em uma delas, "Girl From Ipanema" (na versão gringa), o povão deu show nos vocais, cantando a versão original em Português. Clichê: mas arrepiou.
Assim como Elton John, poucos artistas na história tem tantos hits. E muitos deles vieram à tona neste Rock In Rio. Suspeito, mas "Overjoyed" foi a cereja do bolo, acompanhada por "Send One Your Love" e "Isn't She Lovely". Não importa a música. Quem estava lá, cantou junto. E sem parar.
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