sábado, outubro 01, 2011

Rock In Rio #5: Noite de Lenny ofuscada





Rock In Rio, noite 5...

O único nome aguardado por mim era o de Lenny Kravitz.

Show redondinho. Sem esquecer dos hits: "Fly Away", "Are You Gonna Go My Way", "It Ain't Over Until It's Over", "Mr. Cab Driver", e de faixas de seu novo disco Black And White America.

O que se esperava de Lenny era rock? Então ele fez a entrega no horário.

Porém, como a maioria das atrações que escapam do pop/Axé/latino - maioria dos nomes desse Rock In Rio - Lenny parecia ser um estranho no ninho. Foi como se fosse um "rock fast food".

Antes dele, Ivete Sangalo dominou o palco soberana. Eu não gosto. Mas não pode ser dito que o show foi fraco. A guitarra pesada em "Eva" (hit do extinto Rádio Táxi) reverberou na cidade do rock.

O efeito comparativo dos dois artistas no palco...ficou sem comparação.

E para complicar mais ainda a vida dos sobreviventes do rock, o som nos vocais de Lenny ficaram meio embolados. Muito eco. Os instrumentos, em contrapartida, superavam a voz cheia de suingue do músico. E este efeito, ajudou a aparecer o destaque de sua banda: a contrabaixista carequinha Gail Ann Dorsey.

Vale a dica: se você pensa ir a um show de rock, vá a uma apresentação individual. Principalmente nos festivais brasileiros, que viraram uma feijoada completa.

Apesar disso, Lenny, você não decepcionou...mas ficou devendo aquele "plus a mais", como brinca meu amigo Zeca Almeida Prado...

Para piorar (ou melhorar), Shakira ainda fez o Rio de Janeiro suar frio.  Latin Pop  unido ao Axé podem fazer coisas que até Deus duvida. 

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